segunda-feira, 18 de julho de 2011

Atrito, Transferência e Imutabilidade - Passos Humanos, e do resto que se sentir confortável com isso

De todos os tesouros adentro dos seres, em restrito ao ser humano, o calor e a efervescência de belas e amalgamadas cores que ressoam, se refletem e nos absorvem, me chamam a atenção, profundamente, e me dizem em badaladas de sinos a cada passo que eu dou, sobre os mundos que criamos, e em que claro, nos deleitamos, em meio aos nosssos corações.

De você, o roteiro dos dias do meu ano não vai querer se esquecer. A nós, que corriamos em meio a redemoinhos e dançávamos perante músicas tão ameaçadoras quanto o abismo a que nos fomos por fim tragados, eu proponho o brinde do sangue que percorre o meu corpo em minhas veias.

Em nome de nossos nomes, danço agora a valsa de meus próprios pesos e plumagens, dentre as vagas dimensões de dias que se passam em meus olhos, emudecidos pela manhã de cada fragrância do mar, que fraqueja perante a terra que nos traz este mundo, e trazidos de volta à canção de todas as minhas estrelas, que reluzem o brilho de nossos corações, nos relembram o nosso fugaz ou oculto riso, dentro de cada rua perdida em que nos aprisionamos, com ou sem o auxílio de quem nos deixamos levar - gratos e letárgicos, lentamente nos adentrando à força que nos prende, a mesma que nos ergue, mais uma vez, àquela bela e conhecida música.

De quem me fez em dias agora passados, me deleitar à audácia de meu chamado e percorrer como a chama o campo, dentro do corpo que me tinha como sangue, tão ardente quanto sóis que brilham com ou sem o voto do resto do cosmo, agora também quero que pertençam as cinzas de meu cenho por estes dias também manchado.
Até que a nossa liberdade possa por nós, ser vista claramente, que nossos passos sejam dados com a mesma sinceridade dos desejos que aqui nos trouxeram. Ao céu que me pressiona contra mil verdades prontas a me dilacerar, ao sinal da tolice e dos passos mal dados, eu homenageio as palavras ditas pelo meu falar, e as que deixo registradas nesta prosa lírica.

A nós, eu brindo à vitória de percorrer nossas vidas com a nossa verdadeira face, que nos é mostrada por todos os ciclos ds sóis que percorrem o céu. Mesmo que ela possa fazer-se distante, mas podemos alcançá-la. Com você como o corpo que vejo fora de mim, ou como as lembranças que brilham no meu céu.

Porque o horizonte que nos espera é correspondente à vontade que nós percorremos, aos passos que seguimos, e ao nascer e ao por do sol que nós ganhamos todos os dias, como os belos presentes de nossas vidas que sempre são.


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me senti incompleto com o final desse post, mas pelo menos é algo, né

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