domingo, 26 de julho de 2015

Todas verdadeiras. Todas para você.

-Por que você está usando uma máscara? Não tem coragem de mostrar seu rosto? não tem coragem de encarar as pessoas e de ser encarado de volta? Tem medo do que os outros vão ver ao olhar pra você, do que você vai ver ao olhar para si mesmo?

-Eu tenho a liberdade de passar minha mensagem a você, e a quem eu desejar. Um rosto humano é repleto de memórias, memórias que se vêem nos olhos e memórias que se encrustam no rosto. Pensamentos que escapam ao ego e distrações que enfraquecem a vida. Eu sei o que quis dizer, e assim, escolho o meu rosto para vocês. Escolho, principalmente, para você. Não pense que olha para mim quando olha para a minha carne.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

The alchemy remains beyond Lead.

Where does wander the leaves of my dust-like thoughts and actions? Do I wander alike, throughout my twilight of days filled with starry skies and nights lit up by the sun?

I want to cry the tears of my long lost memories, I want to remember why I care for the ones that I think beyond my desire. Can I too be true such as the strong dragon flowing through my bones? Or will I break and splatter as the ash I fear to become? The ash that tricks me into fear, the ash I know to love in my deepest beyond-sight and being-upon-no-being.

Can I dance with the sound of my demons and make them draw their weapons? I wonder, do they know how high I'd laugh when they let loose their tricks?

What is a man to fear, if not the trick he does not know? What declared evil poses itself as frightful?
I do love you, my demons. I am thankful for you to be the result of everything I refused to give up. I am thankful to you to be here for me, I am thankful to all of you. I will take you with me, be you demons or angels, be your demons or the fresh air of dawn.


From the sun of a thousand colors whence I came shines the playful truth, and it shall not die for a mere dead body.

Let us laugh, let us laugh as you stab me, twist me, as you drain me dry. Let us endeavor in our private holocaust of reality and perceptions. Let us embrace death, togheter.

Let it be so that when you notice how lured you were to my trap, that you'll be as gentle and innocent as a blooming bud in the arrival of our sacred spring beyond all winter.

Blood and ash

I crave the flesh of the earth. The color of the skies. The alcohol as deep as the darkness of our sea.

I shall not weaver throughout the darkness of the days past and present, for one does not writhe upon that which is the place of rest.

I shall endeavour the drinking of time and timeless voice. The trick the ignorant have called silence since ages beyond the names of our tongues.

I shall endlessly reverberate the echoes of the perfect act, the imperfection that is laid upon acceptance. I will remember our lost past days, if what we craved was real.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A lembrança de um dia sem espantos

Olá. Poderia me contar onde fica o cemitério mais próximo?
Poderia me dizer quantas léguas vou andar até chegar no mercado dessa cidade que fica no outro lado do mundo?

Aqui, tome um pouco de pão, vamos caminhar
Eu sobre a água, e você sobre a orla deste parque.

Pode me contar como é pra você morar nesta cidade?
Vamos nos divertir, eu posso te trazer uma descontração boa para o dia-a-dia
Você, nas luzes de neon, e eu com as estrelas cobertas pelas nuvens negras da cidade.

Quando eu descer, estarei com o mesmo brilho delas,
E você? Vamos tomar sol?


Venha, tome esta taça, vamos beber em saudação a nós mesmos
Eu, o escuro do céu, e você, o vinho das uvas.

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Com licença, me desculpe mas não estou entendendo você
Por que você caiu no lago? Suas roupas estão todas molhadas agora.

Você está bem? Você parece diferente
O que você tenta alcançar com suas mãos neste telhado tão tarde da noite?

O que você está fazendo? Você está bem?
Não se desce de um arranha-céu como uma estrela cadente.

Por favor conte-me, algo lhe acometeu?
Sua boca está aberta para o céu, você gosta do gosto de ar na sua língua?

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Olá. Poderia me contar onde fica o cemitério mais próximo?
Não posso respirar, e meu coração não bate.
Minha silhueta se perdeu, e meu perfil não mais encontro
Pode me contar onde fica o cemitério desta cidade?
Lá descansam pessoas com as quais tenho uma promessa a cumprir.

O espanto de um dia sem lembranças

Um coração que não bate, um rosto que não guarda uma alma em seu semblante, um horizonte em seu perfil.
Um corpo que não respira trazendo uma silhueta que não tem contorno entre si e seu fundo.
De onde vem a caridade e a gentileza de algo que não faz parte deste mundo?
Por que algo que recusa todas as semelhanças com nossa vida e nossa terra faz com leveza o que nos arrastamos para sonhar, quem dirá um dia tornar real através de ações?

Quem é você? Por que você existe?

Por que você pode existir no mesmo mundo que eu?

Se você não é nada, por que de você sai algo?

Se eu parar de respirar, e se meu coração parar
Se eu perder o que eu sou e minha silhueta se cortar e desmanchar,
Se meu perfil se dissolver nesse mistério,
Eu serei como você?

...De onde você veio? E por que você existe?

terça-feira, 15 de julho de 2014

É estranhíssimo o que se enfrenta entre o comprometimento de realizar os desafios deste mundo e a falta de necessidade de lutar contra a maré que acoberta a terra.

Ter algo a perder dá sentido, mas o que se pode ver quando o resto todo já foi embora? O que é verdadeiro nessa sensação de iminência de ponto sem retorno? O que é a minha liberdade verdadeira? Será que eu devo acreditar no bem da existência como eu sempre fiz? Eu quero.

Que o sol raie depois desta perfeita noite.
Que as estrelas brilhem com a mesma eterna perfeição.
Abrakadabra!

Fonte da juventude

Bebendo a água da fonte da juventude, se distancia de todas as questões e males do mundo.
Perde-se o direito de resolve-las, de conquistar o pequeno sonho que um dia inundou a terra e todos os horizontes da infância do coração.

Não há vida sem desejo. Não há luta sem anseio. Sem necessidade, apenas a fonte pode fluir, sem começo, sem lugar para poder parar, sem lugar para os mortais além do fim da existência que poderia a perceber.
Sem direito, sem necessidade, sem anseio, se se anda, se chega ao fim de todos os mundos.

Se se nada, chega-se ao fim de todas as águas.
Se se imagina, não haverá mais canto irresolvido. Será este o desejo que eu tive em meu coração?

Será que continuarei a escutar a ilusão que me acusa fracassar? Ou será que o tempo terminará de corroer todas as minhas partes que devo deixar para trás?
Que a morte consuma tudo em mim desnecessário. Que apenas o melhor amor, a perseverança, solidariedade e bela bohemía da simplicidade de ser, de viver, de transpor todas as barreiras.
O pouco que tenho, os grãos de pó da existência além da terra e do céu que pude conquistar dentro desta linda e fácil vida,

Eu desejo a todos os seres e peço o aprendizado de todos aqueles erros que cometi.

Eu dou a parte fácil e solidária de mim à existência. Que todos os meus pequenos milagres se perpetuem imediatamente, do jeito certo, nos lugares corretos. Abrakadabra!