sábado, 22 de janeiro de 2011

Dreamlike Troublemaking

I crawl. Upwards.

Razorwires clunch my chest and stonespikes rip my limbs at every movement skywards.

Screams numb each time a little less, as my senses get into salty-bitter dissolutions. The treasure each step hellwards. Calling endlessly for a heavenly light to be shed upon it.

It rips my soul and maims my emotions, it takes appart each and every thought of mine, and there are no warranty, nor legitimation to reasons and logic constructs for trying to get out.

The madness of desire has ripped appart my heart's vision, and so takes me to continue it's endless "wish".


The deep sunken treasure, calling out for the sky. It takes to rottening a lonely person whose hands would open that door at the ceiling.

It wants a graceful ray of light, and I am the only person who can give it to my most precious reason, now deep drowned and pressed down by the rubbles of countless frustrations and broken hopes, unrealistic mindings and scattered dream-like, once beautiful, paintings of mine.


I still barely have one of my arms, as the door was almost at happy ending's reach.

Blurring my mind's sight to oblivion, I sink down to the constrictive high-pressurized black abyss.

I gather my lost limbs on my way down, and stitch them back with all the seemingly unusable, yet never useless, endless rubble.

I move the water-like atmosphere to gather all the unbareble pressure I can, using it as a provisory floor until I have provoked the sunken treasure enough to quickly end me up.

A surge of hatred maims existance, aiming at the space which my body occupies as I move my temporary floor to a last attempt geyser. After all, I think I haven't tried this yet.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Fleeting Princess

That dream I love so much.

Reflected on the mien of a pond.

The days that shine darkly on my hearing, and the movie rolling repeatedly on my black wallpaper.

This grave is painful, and therefore a fake.

Be this an illusion, or be this a sealed truth,

What dances upon my gaze has stolen my heart. Swiftly back then, and ever and since.

Quicksilver loose tongue

The mirror of ten thousand reflections,

And the sage of ten thousand truths.

A mask of ten thousand faces.

It dances.

It dances at the wavering of my eyelids. It is yet not here, yet it is.

a sense of incompletion

a star shines with sadness

and the moon whimpers of it's tale

This puddle in which I fell. It reflects as if Quicksilver.

Rain

The rain falls. Cold on my eyelids.

Their weight is uncertain and time reminds me of an inebriating whimiper, running away from what is eternal.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Calcinatio

All of the corroding cold, disfigurating and unyelding images that bring pain and despair to the world within my sight, swallowed by my touch, between my hearing, lingering in the smell I feel and burning through the flavour I can taste.

A mashup of ten thousand shattered and scattering mirror pieces without any consideration for the confort of a hurt heart.

The fire filled furnace of a land without faith, like a gamble made with a burning-red beast, hidden away on my endless abyss.

It all is taken away by the scorching blaze, nothing is left and everything turns to rightful ashes, towards the new beggining.

Sky-High

O céu de mil cores se arrasta pela frente de meus olhos, e o desejo de um ardente coração me lembra de que estou vivo. Andando por entre labirintos de paredes formadas por carências e espectativas, eu me vejo defronte a medos aterrorizantes.

Posso decidir me perder, e posso decidir poder reencontrar-me perante a luz de minha verdadeira face.

Aquela que era por mim possuída antes do começo dos tempos.

Eu posso observar meus fervores e temores, e com grande carinho e perícia, os escuto em suas danças e dramatizações sobre a grande cena que lhes deu origem. Eu posso ver como há a clemência de um mar de mil demônios para uma redenção resplandecente em uma catarse onde há tanto resplendor ao ponto de se formarem milhares de desculpas e pensamentos, tentando a substituir por uma novela que se encaixe em um mundo chamado "sociedade".

Eu posso sentir o movimento das estrelas e conversar com o cosmo que me rodeia.

Aqui eu posso prosseguir, no céu de mil cores que se resplandece defronte a meu único sentido.

Quando eu voltar para a terra, eu rezo para que possa compreender a vida que posso perceber no paraíso. Espero que as ilusões não sejam o suficiente para que eu me esqueça novamente de quem eu sou de verdade.

point-post2

The sky we saw on that day was endlessly red, and we could only feel the blossoming summer wind brushing past and through our bodies. The heat-filled afternoon was crunched by our holding arms and our crushing gaze, long lost in the passion of desire. The cold afternoon that I see now, seems like it is just a blank reflection of those days.

It is like the future of a never ending past just swallows my shy and half asleep present, frightened to awake in front of a legion of hellishly mind-devouring nightmares. The ray of light in the time which I cannot see with my gaze on my fears, the scorching brightest flame of the burning present hidden within the seconds that pass by.

That could help me set free,

That looks to be the kind of way things might end up being

point-post

I can't count all the stars in the sky, it's just as ridiculous as trying to count your own hair.

I don't try to chase after the clouds in the sky at all, there's no reason to persecute your own backyard.

I'll just keep trying to catch grasp of my own feelings and keep my gaze within my sight. Once all my desires come from my heart, I'll just undoubtely follow them until they die, and keep on track of the burning present residing hidden within instants.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Stardust Utopia

Ela despedaçou suas lágrimas por todo aquele céu escuro, e os homens as chamaram de estrelas.

Em um mundo apenas irreal, em um céu que poderia ser pintado novamente e mais uma vez, as estrelas eram desenhadas em cores perdidas sem algum mundo a que pertencer.

Uma flor em preto e branco desabrochava no céu espiral, com todas as suas cores rodopiando indefinidamente, como se já o fosse no quando antes do tempo,

E ela estava rindo,

Ela estava chorando,

Ela estava respirando.

Mais uma vez e também novamente, as cores desconhecidas do céu eram expulsas de um pincel inquieto que residia num coração de igual pedido

A lua deformada, dançando como um reflexo na água de um mar que dança sobre nossas cabeças

Uma esperança era pintada em uma tela que não poderia ser sustentada

E as ultimas pétalas da flor em preto e branco tinham seus adornos nascidos.

Seus ombros suportavam um céu de sonhos a cada doloroso momento passado por seus olhos, e ela o protegia sem se importar com cada pedaço de si que teria se perdido em uma louca fantasia.

Ela o estava protegendo,

Ela estava acreditando,



Ela pôde estar, apenas tão feliz.



Ela pintou estrelas em um céu hoje também, e o fez cantando como um anjo teria.

A melodia que se despeja de seus lábios é como uma canção agressiva à moral da existência.

E mais uma vez, sonhos, esperanças e desejos, estrelas, fantasias e uma gloriosa utopia são desenhados com aquele coração, neste céu de mil cores espirais.

Ela está chorando agora,

Ela está rindo agora

Ela está viva.