Posso decidir me perder, e posso decidir poder reencontrar-me perante a luz de minha verdadeira face.
Aquela que era por mim possuída antes do começo dos tempos.
Eu posso observar meus fervores e temores, e com grande carinho e perícia, os escuto em suas danças e dramatizações sobre a grande cena que lhes deu origem. Eu posso ver como há a clemência de um mar de mil demônios para uma redenção resplandecente em uma catarse onde há tanto resplendor ao ponto de se formarem milhares de desculpas e pensamentos, tentando a substituir por uma novela que se encaixe em um mundo chamado "sociedade".
Eu posso sentir o movimento das estrelas e conversar com o cosmo que me rodeia.
Aqui eu posso prosseguir, no céu de mil cores que se resplandece defronte a meu único sentido.
Quando eu voltar para a terra, eu rezo para que possa compreender a vida que posso perceber no paraíso. Espero que as ilusões não sejam o suficiente para que eu me esqueça novamente de quem eu sou de verdade.
Bonito texto, mestre.
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