domingo, 2 de janeiro de 2011

Stardust Utopia

Ela despedaçou suas lágrimas por todo aquele céu escuro, e os homens as chamaram de estrelas.

Em um mundo apenas irreal, em um céu que poderia ser pintado novamente e mais uma vez, as estrelas eram desenhadas em cores perdidas sem algum mundo a que pertencer.

Uma flor em preto e branco desabrochava no céu espiral, com todas as suas cores rodopiando indefinidamente, como se já o fosse no quando antes do tempo,

E ela estava rindo,

Ela estava chorando,

Ela estava respirando.

Mais uma vez e também novamente, as cores desconhecidas do céu eram expulsas de um pincel inquieto que residia num coração de igual pedido

A lua deformada, dançando como um reflexo na água de um mar que dança sobre nossas cabeças

Uma esperança era pintada em uma tela que não poderia ser sustentada

E as ultimas pétalas da flor em preto e branco tinham seus adornos nascidos.

Seus ombros suportavam um céu de sonhos a cada doloroso momento passado por seus olhos, e ela o protegia sem se importar com cada pedaço de si que teria se perdido em uma louca fantasia.

Ela o estava protegendo,

Ela estava acreditando,



Ela pôde estar, apenas tão feliz.



Ela pintou estrelas em um céu hoje também, e o fez cantando como um anjo teria.

A melodia que se despeja de seus lábios é como uma canção agressiva à moral da existência.

E mais uma vez, sonhos, esperanças e desejos, estrelas, fantasias e uma gloriosa utopia são desenhados com aquele coração, neste céu de mil cores espirais.

Ela está chorando agora,

Ela está rindo agora

Ela está viva.

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