Em um mundo apenas irreal, em um céu que poderia ser pintado novamente e mais uma vez, as estrelas eram desenhadas em cores perdidas sem algum mundo a que pertencer.
Uma flor em preto e branco desabrochava no céu espiral, com todas as suas cores rodopiando indefinidamente, como se já o fosse no quando antes do tempo,
E ela estava rindo,
Ela estava chorando,
Ela estava respirando.
Mais uma vez e também novamente, as cores desconhecidas do céu eram expulsas de um pincel inquieto que residia num coração de igual pedido
A lua deformada, dançando como um reflexo na água de um mar que dança sobre nossas cabeças
Uma esperança era pintada em uma tela que não poderia ser sustentada
E as ultimas pétalas da flor em preto e branco tinham seus adornos nascidos.
Seus ombros suportavam um céu de sonhos a cada doloroso momento passado por seus olhos, e ela o protegia sem se importar com cada pedaço de si que teria se perdido em uma louca fantasia.
Ela o estava protegendo,
Ela estava acreditando,
Ela pôde estar, apenas tão feliz.
Ela pintou estrelas em um céu hoje também, e o fez cantando como um anjo teria.
A melodia que se despeja de seus lábios é como uma canção agressiva à moral da existência.
E mais uma vez, sonhos, esperanças e desejos, estrelas, fantasias e uma gloriosa utopia são desenhados com aquele coração, neste céu de mil cores espirais.
Ela está chorando agora,
Ela está rindo agora
Ela está viva.
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