Bebendo a água da fonte da juventude, se distancia de todas as questões e males do mundo.
Perde-se o direito de resolve-las, de conquistar o pequeno sonho que um dia inundou a terra e todos os horizontes da infância do coração.
Não há vida sem desejo. Não há luta sem anseio. Sem necessidade, apenas a fonte pode fluir, sem começo, sem lugar para poder parar, sem lugar para os mortais além do fim da existência que poderia a perceber.
Sem direito, sem necessidade, sem anseio, se se anda, se chega ao fim de todos os mundos.
Se se nada, chega-se ao fim de todas as águas.
Se se imagina, não haverá mais canto irresolvido. Será este o desejo que eu tive em meu coração?
Será que continuarei a escutar a ilusão que me acusa fracassar? Ou será que o tempo terminará de corroer todas as minhas partes que devo deixar para trás?
Que a morte consuma tudo em mim desnecessário. Que apenas o melhor amor, a perseverança, solidariedade e bela bohemía da simplicidade de ser, de viver, de transpor todas as barreiras.
O pouco que tenho, os grãos de pó da existência além da terra e do céu que pude conquistar dentro desta linda e fácil vida,
Eu desejo a todos os seres e peço o aprendizado de todos aqueles erros que cometi.
Eu dou a parte fácil e solidária de mim à existência. Que todos os meus pequenos milagres se perpetuem imediatamente, do jeito certo, nos lugares corretos. Abrakadabra!
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