terça-feira, 15 de julho de 2014

É estranhíssimo o que se enfrenta entre o comprometimento de realizar os desafios deste mundo e a falta de necessidade de lutar contra a maré que acoberta a terra.

Ter algo a perder dá sentido, mas o que se pode ver quando o resto todo já foi embora? O que é verdadeiro nessa sensação de iminência de ponto sem retorno? O que é a minha liberdade verdadeira? Será que eu devo acreditar no bem da existência como eu sempre fiz? Eu quero.

Que o sol raie depois desta perfeita noite.
Que as estrelas brilhem com a mesma eterna perfeição.
Abrakadabra!

Fonte da juventude

Bebendo a água da fonte da juventude, se distancia de todas as questões e males do mundo.
Perde-se o direito de resolve-las, de conquistar o pequeno sonho que um dia inundou a terra e todos os horizontes da infância do coração.

Não há vida sem desejo. Não há luta sem anseio. Sem necessidade, apenas a fonte pode fluir, sem começo, sem lugar para poder parar, sem lugar para os mortais além do fim da existência que poderia a perceber.
Sem direito, sem necessidade, sem anseio, se se anda, se chega ao fim de todos os mundos.

Se se nada, chega-se ao fim de todas as águas.
Se se imagina, não haverá mais canto irresolvido. Será este o desejo que eu tive em meu coração?

Será que continuarei a escutar a ilusão que me acusa fracassar? Ou será que o tempo terminará de corroer todas as minhas partes que devo deixar para trás?
Que a morte consuma tudo em mim desnecessário. Que apenas o melhor amor, a perseverança, solidariedade e bela bohemía da simplicidade de ser, de viver, de transpor todas as barreiras.
O pouco que tenho, os grãos de pó da existência além da terra e do céu que pude conquistar dentro desta linda e fácil vida,

Eu desejo a todos os seres e peço o aprendizado de todos aqueles erros que cometi.

Eu dou a parte fácil e solidária de mim à existência. Que todos os meus pequenos milagres se perpetuem imediatamente, do jeito certo, nos lugares corretos. Abrakadabra!

sexta-feira, 11 de julho de 2014

O mundo expresso por palavras,

Gostaria que ele pudesse contar o que eu consigo enxergar.