Foram as palavras pela linda jovem, suprimido-suspiradas em meio ao pesado pé d'água, aos clarões e os estrondosos rugidos dos céus.
"Ninguém. Posso voltar agora?"
Seus pés descalços eram espetados indocilmente por um tapete de se limpar os calçados à porta da frente, esta entreaberta com silencioso esforço para que não fosse arremessada pelo vento contra os pobres e delicados dedos da jovem moça.
Seus olhos, doces e inocentemente impetuosos abismos azuis, tais como aquele que almejam os homens e habitam os pássaros, se voltavam, graciosamente, acompanhados pelas lisas, enegrecidamente ensopadas e macias mechas de sua franja, para o homem que parecia estar estranhamente ressoando com todo do aposento em que ambos se encontravam, talvez com todos os seus arredores, e até mesmo com as próprias nuvens tempestuosas de aquela noite, mas que, com certeza, encontrava-se confortavelmente sentado em um chique, rebuscado e esverdeante sofá ao canto da sala de entrada.
Era como se todos fossem apenas uma extensão de seu corpo, se o que se quisesse fosse um infantilista e resguardado eufemismo, afinal podia-se jurar ouvir sua respiração através doe todo o chão, do teto e das paredes - não excluída a grande tempestade. Todos dançavam perfeita e ordenadamente ao som de suas exalações e inalações.
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