sexta-feira, 20 de junho de 2014

A luz de uma estrela nos esgotos escavados por aquel@ consumid@ pelo pecado

Deixe o céu brilhar de noite, deixe o dia escuro pairar sobre a névoa da incerteza.
Deixe a vida chorar para a terra, deixe as flores briharem como as estrelas na terra que sempre puderam ser.
Os fogos de artifício serão eternos nos olhos do trabalhador que os observar através de seu coração, seu centro, seu cerne.

O desabrochar eterno desta vida, eu dou a mim. O desaparecer das lanternas cansadas traz a noite como nossa velha amiga. O sussurro da coberta noturna é o farfalhar do setim que é a escuridão dentro de mim.

Deixe o amanhecer destruir mais uma vez a estrela da manhã. Deixe o caminho para a primeira morte se abrir como naquela noite dentro de você. Deixe que a Fênix sagrada conte a ti suas incontáveis vidas.

E até lá, corra, tente se esconder. Por quanto tempo for necessário, tenha medo. Tenha pavor.
Corra de sua morte até o momento em que ela devorar todos os seus medos, aceitando-a com o amor de flores que desabrocham ingenuamente na primavera.

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